Almeida Henriques

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Reunião convivio com os ex trabalhadores da ENU

No passado domingo, com a companhia do meu colega João Carlos Figueiredo, participámos numa reunião convívio com os ex trabalhadores da ENU na Urgeiriça.
Mais uma vez estivemos em agradável convívio com estes nossos conterrâneos, Pessoas de grande perseverança, solidariedade e espírito de luta que viram recentemente os seus direitos consagrados em lei com uma conjugação de esforços do PSD, CDS, PCP, BE e PEV.
Há 8 anos que os acompanho de perto, inicialmente com a D. Albertina Guimas e agora com o Sr. António Minhoto na liderança.
No Governo PSD- CDS, em 2005, conseguimos consagrar determinados direitos especiais aos trabalhadores que, não exercendo a sua actividade no fundo da mina, estavam expostos às mesmas condições adversas nomeadamente respirando substâncias nocivas à saúde.
A verdade é que na altura não fomos alertados para a situação de injustiça em que ficavam os ex trabalhadores que, tendo saído antes do encerramento da empresa, ficavam excluídos apesar de terem estado sujeitos às mesmas condições.
Iniciámos um longo percurso para tentar repor a justiça, esbarrando sistematicamente no voto contra do PS nas diversas iniciativas que promovemos para alterar a lei na Assembleia da República.
Apesar de o actual Governador Civil ter dito em campanha eleitoral que o País tinha uma dívida de gratidão para com estas Pessoas, não a pagou durante o período da maioria absoluta dos socialistas.
Agora, com o PS em minoria, conseguimos conjugar os esforços dos partidos referidos e colocar um ponto final no assunto aprovando a alteração à Lei.
Aqui se prova que o Estado Social não se apregoa, exerce-se!
Afinal de contas o PSD é acusado pelos socialistas de querer acabar com o Estado Social, mas quando chega a hora de ser solidário e reparar injustiças, o PS coloca-se de lado.
Cada um que tire as suas ilações.
Pela nossa parte, mantivemos a mesma atitude de coerência, quando éramos governo e agora na oposição, temos o orgulho de termos contribuído para reparar uma injustiça, pena que não tenha sido mais cedo.
Agimos assim porque acreditamos num Estado Social justo, que protege os mais desfavorecidos, temos a mesma atitude no discurso e na prática, ao contrário do PS que enche a boca com Estado Social e todos os dias contribui para aumentar as desigualdades, nesta situação que relato, no facto de ter destruído mais de 100.000 postos de trabalho nestes cinco anos de governação, atingindo a soma histórica de 600.000 desempregados, para já não falar dos 200.000 portugueses que emigraram nos anos de 2008 e 2009 bem como no facto de distribuir duma forma injusta, muitas vezes, o rendimento social de inserção.
Como diz o Povo, bem prega o Frei Tomás, olha para o que ele diz, não para o que ele faz.

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