Almeida Henriques

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Que dinâmica, Viseu!

Feira Franca de S. Mateus
Esta semana que marca o meio do mês de Agosto foi recheada de acontecimentos, começando pela inauguração da Feira De S. Mateus, que já vai com 617 anos, cumprindo uma boa tradição que os Viseenses sempre esperam, que faz com venham até à nossa cidades pessoas vindas dos quatro cantos do mundo, transformando-se num enorme espaço de convívio, reviver das tradições e também local de encontro.

A inaugurar este evento, o Senhor Presidente da República, que assim reconhece a importância deste evento e lhe dá o seu apoio, numa altura em que não se esperaria, face à proximidade das eleições autárquicas.

Há coisas que não se ouvem mas se intuem, o simbolismo desta presença é devido pela importância do evento mas também, estou certo, pela estatura do autarca, quase como que um tributo ao excelente trabalho feito na nossa autarquia mas também na Associação Nacional de Municípios.

O Governo também marcou presença ao mais alto nível, com a presença do Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros

Volta a Portugal em bicicleta

Jantar de apresentação da candidatura do Dr. Fernando Ruas

Entrega da Lista de candidatos a Deputados de Viseu

In Noticias de Viseu, 21 de Agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Incompetência socialista, a auto-estrada Viseu Coimbra é só um exemplo

Ao contrário do que é habitual o mês de Agosto está ao rubro, a politica não foi de férias, os candidatos autárquicos e a Deputados esfalfam-se para fazerem passar as suas mensagens, normal em Democracia.
No que a Viseu diz respeito mais uma vez tive razão antes do tempo, veja-se o parecer da Comissão de Avaliação do Concurso das auto-estradas do Centro que propõe a anulação com o argumento de que o valor é mais do dobro do orçamentado.

Várias questões se levantam com esta decisão da Comissão:

Primeiro: Desde logo a pergunta que todos fazemos, foram precisos quatro anos e meios para isto? Um mandato completo para voltarmos ao ponto de partida, quando já o Governo do PSD tinha deixado definido o corredor e o projecto em fase de execução, convenhamos que é muito pouco.

Segundo: Por outro lado, como é que o Primeiro-ministro e os responsáveis locais do PS podem ter a lata de se desculparem com uma promessa feita e assumida, quer nas funções institucionais, quer partidárias? Todos ouvimos a promessa de que a adjudicação seria efectuada até ao fim do primeiro semestre.

Terceiro: Se o PS exerce o poder ao longo de quatro anos e meio porque não colocou há mais tempo a concurso esta obra e se vem desculpar agora com as declarações do Senhor Presidente da República e imputar responsabilidades à líder do PSD? Quem tem o poder deve exercê-lo, desculpas de mau pagador não são admissíveis.

Quarto: Se a auto-estrada Viseu Coimbra e a finalização do IC12 Mangualde Canas de Senhorim eram uma prioridade reconhecida, porque não se abriu, pura e simplesmente um concurso para estas duas estradas e se juntaram mais umas quantas que nada têm a ver com Viseu? Trata-se de mais uma megalomania do PS, uma mega obra para afastar as pequenas e médias empresas dos concursos públicos, com o resultado que se está a ver.

Quinto e último, como se pode admitir que um concurso que demorou quatro anos e meio a preparar venha a ter uma derrapagem, logo nesta fase, para mais do dobro do orçamentado?

É preciso apurar responsáveis, é inadmissível que situações destas aconteçam, é incompetência a mais.

Não se entende esta demora e não se acredita nas promessas continuadas de quem já nos enganou tantas vezes, mais uma vez o Distrito a ser penalizado naquilo que é mais estruturante, tudo o que era fundamental para o nosso desenvolvimento ficou por fazer.

Agora, andam os Deputados e candidatos do PS a visitarem instituições que se candidataram a apoios do Estado, sejam do orçamento do estado ou do QREN, procurando capitalizar com o mérito dos outros, com a capacidade das instituições, procurando fazer figura com o trabalho que não fizeram.

O que apreciávamos é que estivessem a visitar as obras da construção da auto-estrada Viseu Coimbra ou do IC12 Mangualde Canas de Senhorim, ou a apresentarem o concurso do IC26 que ligaria a A24 à A25, desencravando o norte do Distrito, ou a Universidade Pública, o novo Arquivo Distrital, a Escola de Ranhados, as três Unidades de Saúde Familiar que vinham substituir o Centro de Saúde 2 ou o início da ligação ferroviária…, um rol de questões fundamentais para o nosso desenvolvimento que ficaram por fazer.

Por último, não resisto à caricatura do candidato à Câmara de Viseu vir anunciar que 450 agentes da PSP pediram transferência para Viseu, como se isso resolvesse o grave problema de efectivos da PSP; se era assim tão simples, porque é que em quatro anos e meio deixaram envelhecer o corpo de efectivos e reduzir o seu número?

Clarividente foi a observação do candidato socialista Simões de Almeida ao desdizer o candidato à autarquia argumentando que, se as transferências fossem aceites, ficavam os distritos de onde são oriundos os Agentes despidos.

De facto, quando o “lençol” é pequeno, tapa-se de um lado e destapa-se do outro, mais uma vez vem ao de cima a fragilidade da argumentação do candidato socialista à CMV, que na ânsia de tudo colocar em causa, passa a vida a dar tiros no pé, embora algumas vezes corrigido pelo seus acompanhantes.

In Diário de Viseu, 14 de Agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Incompetência Socialista

Quem esteve quatro anos e meio à frente da governação do País, com maioria absoluta, não tem desculpas, não pode duma forma cândida imputar responsabilidades a terceiros ou aparecer a apresentar soluções, como se não tivesse qualquer responsabilidade.
No final das legislaturas, é tempo de balanço, o PS só não cumpriu porque não quis ou não teve competência para tal, tudo o que era estruturante ficou por fazer.

Veja-se o exemplo máximo que é a escandalosa situação da auto- estrada Viseu Coimbra e da conclusão do IC12 que liga Mangualde a Canas de Senhorim.

Mais uma vez tive razão antes do tempo, veja-se o parecer da Comissão de Avaliação do Concurso das auto-estradas do Centro que propõe a anulação com o argumento de que o valor é mais do dobro do orçamentado.

Desde logo, esta conclusão coloca em causa o rigor com que estes concursos são feitos, como se pode demorar quatro anos e meio, lançar um mega concurso e falhar na base orçamental do mesmo, não é isto incompetência?

Por outro lado, foi o PS que governou o País deixando para o fim do mandato esta importante decisão para o nosso Distrito, é inaceitável que se procurem imputar responsabilidades ao senhor Presidente da República e à líder do PSD.

O que os viseenses esperavam é que um coro de vozes de protesto se levantasse, com os responsáveis socialistas à cabeça, afinal de contas não foi esta uma promessa do senhor Primeiro Ministro, não houve um compromisso de adjudicação da auto estrada Viseu Coimbra até ao final do primeiro semestre?

Não nos tranquilizam as palavras do líder distrital do PS, dizendo que tem garantias que o Governo irá fazer esta fundamental obra e que espera por explicações.

Agora é tarde, está-se a ver o desfecho.

Por mais que os Deputados e candidatos do PS se desdobrem em visitas, ainda para mais a instituições que se candidataram a apoios do Estado, sejam do orçamento do estado ou do QREN, procurando capitalizar com o mérito dos outros, com a capacidade das instituições, procurando fazer figura com o trabalho que não fizeram, a verdade está à vista de todos.

Parece que andam a cobrar as facturas dos apoios que, legitimamente receberam, deste ou de qualquer outro Governo.

O que apreciávamos é que estivessem a visitar as obras da construção da auto-estrada Viseu Coimbra ou do IC12 Mangualde Canas de Senhorim, ou a apresentarem o concurso do IC26 que ligaria a A24 à A25, desencravando o norte do Distrito, ou a Universidade Pública, ou novo Arquivo Distrital, ou a Escola de Ranhados, ou as três Unidades de Saúde Familiar que vinham substituir o Centro de Saúde 2 ou o início da ligação ferroviária…, um rol de questões fundamentais para o nosso desenvolvimento que ficaram por fazer num longo mandato de quatro anos e meio de maioria absoluta.

Por último, não resisto à caricatura do candidato à Câmara vir anunciar que 450 agentes da PSP pediram transferência para Viseu, como se isso resolvesse o grave problema de efectivos da PSP; se era assim tão simples, porque é que em quatro anos e meio deixaram envelhecer o corpo de efectivos e reduzir o seu número?

Clarividente foi a observação do candidato socialista Simões de Almeida ao desdizer o candidato à autarquia argumentando que, se as transferências fossem aceites, ficavam os distritos de onde são oriundos os Agentes despidos.

De facto, quando o “lençol” é pequeno, tapa-se de um lado e destapa-se do outro, mais uma vez vem ao de cima a fragilidade da argumentação do candidato socialista à CMV, que na ânsia de tudo colocar em causa, passa a vida a dar tiros no pé, embora algumas vezes corrigido pelo seus acompanhantes.

Incompetências socialistas!

In Noticias de Viseu, 13 de Agosto de 2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Novo Sistema de Normalização Contabilística já em Janeiro 2010

Fui sensibilizado há cerca de três meses, por um membro da Comissão que trabalhou no novo Novo Sistema de Normalização Contabilística, aprovado no dia 23 de Abril de 2009 pelo Governo e que revoga o Plano Oficial de Contabilidade (POC), da eventualidade de este instrumento entrar em vigor em Janeiro de 2010.
Esta profunda alteração não terá impacto nas empresas cotadas nem nas que, sendo exportadoras ou com presença no mercado internacional, já utilizavam as Normas de Intervenção Contabilística (NIC), sendo o que o seu principal vector é o conceito de Justo Valor e visa a “aproximação aos padrões internacionais em matéria de

normalização contabilística, nomeadamente com as Normas Internacionais de contabilidade do International Accounting Standards Board (IASB)”.

Também neste Conselho de Ministros foi anunciada a aprovação de um diploma que vem alterar o Código do IRC, adaptando as regras de determinação do lucro tributável às normas internacionais de contabilidade e os normativos nacionais que adaptarão a contabilidade das empresas a estas novas normas.

Não colocando em causa a importância desta alteração, preocupa-me o facto de faltarem apenas cinco meses para a sua entrada em vigor, sendo que temos as férias de permeio.

Será que as empresas, os TOC e os ROC estão preparados para esta grande mudança?

Pelo que me apercebo esta mudança implicará alterações de software de gestão, uma nova fórmula de contabilização que implicará refazer as contas à data de Janeiro de 2009, para se estabelecer a comparação em Janeiro de 2010, para já não falar da eventualidade de algumas empresas terem que investir em hardware.

Talvez esteja a ver mal o problema, mas numa conjuntura como esta não será colocar mais pressão sobre as empresas bem como investimento num momento em que as disponibilidades são as que conhecemos.

Esta alteração afectará a esmagadora maioria dos 94% (265.619) de empresas que facturam até dois milhões de euros, admitindo que os restantes 6% já tenham adoptado estes novos procedimentos.

O que justifica esta pressa que o Governo está a colocar na entrada em vigor deste novo regime?

Também não entendo o silêncio dos TOC e dos ROC, ou estou enganado e será pacifica e sem custos esta profunda alteração.

Estas linhas não têm mais nenhum objectivo do que lançar a discussão, para não deixarmos para a última hora e, à pressa, andarmos a pressionar o Governo para prorrogar este prazo

Este novo normativo irá implicar profundas alterações na contabilidade das empresas, reformulação de processos e sistemas, formação de pessoas e aquisição de novos sistemas informáticos de gestão, será oportuno em contexto de crise económica?

In Noticias de Viseu, 07 de Agosto de 2009

Novo Sistema de Normalização Contabilística já em Janeiro 2010

Fui sensibilizado há cerca de três meses, por um membro da Comissão que trabalhou no novo Novo Sistema de Normalização Contabilística, aprovado no dia 23 de Abril de 2009 pelo Governo e que revoga o Plano Oficial de Contabilidade (POC), da eventualidade de este instrumento entrar em vigor em Janeiro de 2010.
Esta profunda alteração não terá impacto nas empresas cotadas nem nas que, sendo exportadoras ou com presença no mercado internacional, já utilizavam as Normas de Intervenção Contabilística (NIC), sendo o que o seu principal vector é o conceito de Justo Valor e visa a “aproximação aos padrões internacionais em matéria de

normalização contabilística, nomeadamente com as Normas Internacionais de contabilidade do International Accounting Standards Board (IASB)”.

Também neste Conselho de Ministros foi anunciada a aprovação de um diploma que vem alterar o Código do IRC, adaptando as regras de determinação do lucro tributável às normas internacionais de contabilidade e os normativos nacionais que adaptarão a contabilidade das empresas a estas novas normas.

Não colocando em causa a importância desta alteração, preocupa-me o facto de faltarem apenas cinco meses para a sua entrada em vigor, sendo que temos as férias de permeio.

Será que as empresas, os TOC e os ROC estão preparados para esta grande mudança?

Pelo que me apercebo esta mudança implicará alterações de software de gestão, uma nova fórmula de contabilização que implicará refazer as contas à data de Janeiro de 2009, para se estabelecer a comparação em Janeiro de 2010, para já não falar da eventualidade de algumas empresas terem que investir em hardware.

Talvez esteja a ver mal o problema, mas numa conjuntura como esta não será colocar mais pressão sobre as empresas bem como investimento num momento em que as disponibilidades são as que conhecemos.

Esta alteração afectará a esmagadora maioria dos 94% (265.619) de empresas que facturam até dois milhões de euros, admitindo que os restantes 6% já tenham adoptado estes novos procedimentos.

O que justifica esta pressa que o Governo está a colocar na entrada em vigor deste novo regime?

Também não entendo o silêncio dos TOC e dos ROC, ou estou enganado e será pacifica e sem custos esta profunda alteração.

Estas linhas não têm mais nenhum objectivo do que lançar a discussão, para não deixarmos para a última hora e, à pressa, andarmos a pressionar o Governo para prorrogar este prazo

Este novo normativo irá implicar profundas alterações na contabilidade das empresas, reformulação de processos e sistemas, formação de pessoas e aquisição de novos sistemas informáticos de gestão, será oportuno em contexto de crise económica?

In Diário de Viseu, 07 de Agosto de 2009