Almeida Henriques

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Auto-estrada Viseu Coimbra

Numa semana conturbada, em que o Governo estica a corda em relação à questão das finanças regionais, o debate em Viseu foi marcado pela questão da construção ou não da auto-estrada Viseu Coimbra, resultado da entrevista do Ministro das Finanças que dizia ficarem na gaveta todas as obras que estavam para serem lançadas, em matéria de novas concessões rodoviárias.
Recorde-se que esta concessão, auto-estradas do Centro, viu o seu concurso anulado no Verão, novo concurso lançado em plenas eleições autárquicas e, até agora, com três adiamentos.
Por outro lado, a distância de 70 kms que nos separam de Coimbra a que se somam mais 30 kms para concluir o IC12, entre Mangualde e Canas de Senhorim, foram transformados em 400 kms de novas construções e reparações, complicando o que seria simples, lançar o concurso de uma via fundamental para Viseu que será auto sustentável e que se pagará com as portagens, o Governo complicou o que era simples.
Ao longo de cinco longos anos, o Governo andou a brincar com os viseenses, há obras que não serão necessárias mas, a ligação em auto-estrada entre Viseu e Coimbra merece o consenso de todos, é uma urgência, há que lançá-la de imediato, em nome do nosso desenvolvimento e para evitar a perda de mais vidas; com estes atrasos, a correr bem a adjudicação, nem para o final de 2014 estará concluída.
O Sr. Ministro das Obras Públicas veio tranquilizar-nos, " dizendo que a "concessão rodoviária auto-estradas do Centro está em fase final de concurso".
Ver para crer, com diz S. Tomé, já são tantas mentiras, afirmações e contradições, agora é que é, ... Já só acreditamos quando se iniciar!...
Por outro lado, ainda não ouvi da boca do Ministro das Finanças idêntica afirmação, na primeira oportunidade não deixarei de o confrontar, confesso que me sinto muito céptico.
In Diário de Viseu

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