Almeida Henriques

quinta-feira, 28 de maio de 2009

ELEIÇÕES EUROPEIAS, PRIMÁRIAS DAS LEGISLATIVAS

Não colocando em causa a importância das eleições europeias, nunca como este ano se assumem como umas primárias das legislativas a realizar em Outubro.
Normalmente, estas eleições têm-se realizado a meio de uma legislatura servindo mais para os eleitores manifestarem o seu grau de descontentamento em relação ao Governo; desta vez calha mesmo em fim de uma legislatura, que tem uma particularidade de ser a mais longa da nossa história democrática, já tem quatro anos e meio e durará quatro anos e nove meses.

Aliás, os Portugueses sentem na pele quão longa tem sido, nas oportunidades perdidas de um governo que permitia instituir as tão propaladas reformas, mas que nada fez que não fosse afrontar as várias classes profissionais, sem resultados práticos, esquecendo-se que as reformas têm que ser feitas com as pessoas e não contra elas.

Do ponto de vista económico não aproveitou o ciclo e esqueceu-se que os principais pilares do desenvolvimento económico teriam que ser as micro e as PME, deixou-se deslumbrar pelo PSI 20 e pelos grandes projectos que, na maioria dos casos, nem sequer conheceram a luz do dia.

Tendo um QREN para implantar esticou ao máximo o seu início de execução pensando que seria isso que lhe daria a vitória nas eleições, a execução do fundos comunitários começou dois anos depois, em vez de 2007 começou em 2009, perdeu-se a oportunidade de iniciar a execução num período de crescimento e em que o acesso ao crédito era mais fácil, para já não falar do facto de se ter perdido a oportunidade de “virar a agulha” no que ao modelo de crescimento económico diz respeito.

Face à crise internacional, não ouve ninguém e as medidas aprovadas não estão a ter qualquer efeito no nosso País, ao mesmo tempo que atira todas as responsabilidades para a crise, quando todos sabemos que o problema também está nas más opções de politicas dos primeiros três anos e meio do governo do PS.

A isto acresce a crescente confusão entre o Estado e o PS, esta permanente tentativa de controlar toda a sociedade.

Por tudo isto o PS merece um grande cartão vermelho nas eleições europeias.

E o PSD merece a confiança dos eleitores, porque é claramente o partido alternativo, tem demonstrado que tem um projecto diferente para o País, assente no respeito pelas pessoas e pelas instituições, não temos uma perspectiva “controleira” da sociedade, acreditamos na iniciativa privada e que só com ela se conseguirá criar a riqueza que permitirá redistribuir sob a forma de melhor acesso à saúde, à segurança social, ao ensino de qualidade, a uma justiça eficaz e célere.

Acreditamos no tecido das nossas micro e PME como motor para sairmos da crise, acreditando que é preciso ajudar a melhorar a liquidez das empresas, promover um acesso aos mercados externos bem como o lançamento de politicas de proximidade que estimulem a economia, como um melhor acesso à Central de Compras do Estado e lançamento de obras mais pequenas, disseminadas pelo País, acessíveis às inúmeras empresas que constituem a rede que dá equilíbrio ao território.

A escolha do Dr. Paulo Rangel para cabeça de lista é muito feliz, alguém que vem da sociedade, com provas dadas, que abraça a politica como missão, com discurso directo e arejado.

Apresenta-se numa lógica de aproximar os eleitos dos territórios, comprometendo-se a “alocar” cada Deputado Europeu eleito a um conjunto de Municípios para proporcionar essa proximidade.

No que ao nosso Distrito diz respeito era importante eleger a nossa conterrânea Engª. Marina Leitão Amaro, pela sua competência, pelas provas dadas na sua carreira profissional e pela pessoa completa que é, com uma dimensão ética e humana exemplar, será, seguramente uma boa representante no Parlamento Europeu.

Seria a oportunidade de, pela primeira vez, termos uma Deputada Europeia eleita por Viseu que asseguraria a interface com o Distrito e com uma boa parte da Região Centro.

Para os jovens também prometemos diferente, uma especial atenção, o lançamento de um ERASMUS de acesso ao primeiro emprego, com dimensão europeia, que permita aceder ao mercado com uma primeira experiência internacional, no seio da União Europeia.

É por isso que apelo ao seu voto numa alternativa ao Governo de Sócrates, não se abstenha no dia 7 de Junho e dê a sua confiança a Paulo Rangel, à Marina Leitão Amaro e ao PSD.

Paulo Rangel estará em Viseu no dia 3 de Junho, vai à Câmara de Lamego às 10.30, à de Tondela às 12.30 e à de Viseu às 16.30; às 21 horas fará um debate no Auditório do Instituto Piaget, uma oportunidade para se esclarecer, apareça.

In Noticias de Viseu, 28 de Maio de 2009

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