A campanha eleitoral para o Parlamento Europeu chega ao fim e só falta o veredicto final, o do Povo, que espero seja penalizador para um Partido Socialista que nos tem conduzido para um beco sem saída, para uma situação económica que levará muitos anos a recuperar, para já não falar da taxa de desemprego, a maior dos últimos 25 anos.
O Ministro do Trabalho vem apontar o dedo à crise internacional, sem dúvida que tem um enorme peso mas, também não existiram politicas viradas para a promoção do empreendedorismo e, sobretudo, houve uma ausência total de politicas viradas para as micro e PME o que levou à destruição e enfraquecimento desta importante malha empresarial do País.
Embora o que esteja em causa seja a eleição dos Deputados Europeus, os portugueses em geral e os viseenses em particular, têm a oportunidade de manifestar o seu descontentamento permitindo ao PSD sair das eleições como vitorioso.
A escolha de Paulo Rangel, como já escrevi na semana passado, foi uma enorme lufada de ar fresco, um candidato com um bom discurso, arejado e com mensagem clara de aposta nas pessoas, nos jovens, de oposição total a novos impostos, que não utilizou o discurso baixo para conquistar votos.
De um lado, temos o PSD com um discurso construtivo, obviamente critico face ao caminho que o Governo tem seguido, coerente com a liderança nacional, que dá palco ao seu cabeça de lista.
Do outro, temos o candidato do PS que, cada semana que passa, tem que ser corrigido no seu discurso, em constante dissonância com José Sócrates.
O erro de casting foi tal que obrigou o Primeiro-Ministro a envolver-se intensamente na campanha para controlo de danos, o que o tornará responsável directo pelo resultado, seja ele qual for.
Quanto ao estilo de campanha, o PS apostou num modelo de plástico, foi visível no comício em Viseu, o aparelho só por si não ganha eleições, cria uma falsa ilusão.
O PSD aposta num modelo de contacto com a sociedade, com os autarcas, com os empresários, com todos aqueles que sofrem na pele as agruras da governação socialista, um estilo de sobriedade e de falar verdade aos portugueses.
O PS, pela voz do seu cabeça de lista, vem lançar sobre o PSD um conjunto de ataques procurando colar-nos ao BPN, que falta de nível, os portugueses sabem bem o trabalho que temos feito na Comissão de Inquérito ao BPN, um exemplo de serviço público que por todos tem sido elogiado.
Em cada momento, só a verdade nos tem movido, importa apurar o que falhou na supervisão do Banco de Portugal e saber se o Governo não teria outras formas de resolver o problema que não fosse a nacionalização; para já é notório que a opção do Governo está a custar muito dinheiro aos portugueses, outra forma de participação na gestão, com co-responsabilização dos accionistas, poderia ter sido bem mais económico ou, a nacionalização do Grupo todo ou mesmo a gestão deste sem nacionalização.
Nunca, em momento algum, se viu algum dirigente ou candidato destacado do PSD a colar o PS ao caso Casa Pia ou ao recente FreePort, é pois uma vergonha a postura de Vital Moreira.
Os portugueses julgarão e decidirão soberanamente, importando que não fiquem em casa e votem nestas eleições, as primeiras de um ciclo que deverá servir para mudar o rumo do País.
Em Viseu, Paulo Rangel e Manuela Ferreira Leite juntaram-se num esforço final de passar uma mensagem de esperança e de futuro aos viseenses e a todos os portugueses.
Sem a encenação do PS, tivemos uma genuína jornada de contacto com as populações em Lamego, em Tondela e em Viseu, sentiram bem o calor do apoio das gentes das Beiras, sentiram que é possível ganhar no próximo domingo, 7 de Junho.
É Pois com um apelo ao voto no PSD e a que não fique em casa no próximo domingo que termino esta crónica da semana.
Estou convicto que o Povo não deixará de mostrar o seu descontentamento face ao PS e que o PSD sairá como o partido mais votado das eleições europeias, no País e em Viseu.
Para Viseu, um bom resultado poderá resultar na eleição da Engº. Marina Leitão Amaro, seria com toda a certeza uma boa representante das Beiras em Bruxelas.
In Diário de Viseu, 04 de Junho de 2009
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