Almeida Henriques

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Centro competitivo

Tem sido assinalável a capacidade de inserção do Centro na competição internacional, num crescendo contínuo, o que traduz uma boa aptidão na resposta das empresas da nossa Região às exigências dos mercados externos e à globalização das economias.
Para esta posição destaca-se o contributo expressivo de sectores com uma elevada faculdade de criação de valor, nomeadamente os sustentados por um perfil de diferenciação de produto, que, em algumas sub-regiões, assumem uma representatividade considerável.
Enquanto Câmara de Comércio e Indústria é também missão do CEC/CCIC promover a internacionalização das empresas do Centro de Portugal, nomeadamente no que ao apoio às PME respeita.
Num momento em que se assiste a uma instabilidade sem paralelo à escala mundial, em que o sistema financeiro global claudicou de forma impar, em que os mercados externos tradicionalmente compradores dos nossos produtos atravessam crises ainda não superadas, ainda que, assume-se, conjunturalmente, é importante que se estimule à diversificação das parcerias internacionais das nossas empresas.
Alguma das actuais economias emergentes partilham connosco afinidades históricas e culturais que podem traduzir-se numa verdadeira mais valia que importa potenciar.
Angola enquadra-se nesse registo e constitui um dos países com os quais a Câmara de Comércio e Indústria vem estabelecendo parcerias institucionais e empresariais, designadamente ao nível das organizações e missões e contactos bilaterais.
Este país irmão apresenta inúmeras oportunidades de negócio e de investimento para as nossas empresas, através da correcta abordagem e do contacto com os interlocutores adequados.
As riquezas naturais angolanas, o percurso de estabilidade e reconstrução têm atraído a atenção de diferentes nações e grandes grupos empresariais.
As pequenas e médias empresas têm igualmente um leque alargado de nichos de oportunidade nesta dinâmica de crescimento, que pretendemos estimular, numa visão alargada que contempla quer o incremento das exportações das nossas PME para novos mercados, quer a agilização de redes de contactos com as PME, como o Grupo Lena, Visabeira, Martifer, entre outros, consolidadas naquele país, quer ainda numa óptica de captação de investimento para o nosso território.
In revista Indústria, 8 de Outubro de 2009

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