Almeida Henriques

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Prof. Cavaco Silva, factor de estabilidade

Escrevo este artigo no dia em que o Prof. Cavaco Silva faz campanha no Distrito de Viseu e é publicada uma sondagem que aponta para uma vitória folgada à primeira volta nas Presidenciais.
Antes de mais, não existem vitórias antecipadas em Democracia, só depois do exercício do direito de voto e da contagem final é apurado o vencedor, para que o resultado da sondagem se atinja é imperioso votar, o meu primeiro apelo é para uma mobilização maciça que dê uma vitória expressiva logo na primeira volta.
Ao longo dos últimos cinco anos, o Presidente da República foi sempre um factor de estabilidade para o País, em muitos momentos alertou para as dificuldades e encruzilhadas do nosso Portugal, apontou caminhos falando da necessidade de promover a economia, apostar nas micro e pequenas empresas, a aposta na economia do mar, ao mesmo tempo que alertava para a necessidade de conter a despesa e efectuar um exercício orçamental exigente.
As questões sociais estiveram sempre na primeira linha das suas preocupações, alertando para a questão da pobreza que cresce a olhos vistos, para importância da rede social existente, IPSS’s, Misericórdias e outras entidades que devem cerrar fileiras em conjunto com o Estado, devemos ser partes da solução, não do problema.
O mote adoptado de cooperação estratégica funcionou em pleno, não pode o Governo ou algum dos seus membros acusar o Presidente da República de ter colocado em causa qualquer acção que o Governo pretendeu desenvolver, foi um árbitro que não criou dificuldades.
Não se percebem, pois, algumas declarações de Pessoas com responsabilidades governamentais que atacam ferozmente alguém que teve um comportamento exemplar e que, a crer nas sondagens e na vitória de domingo, terão que continuar a coabitar com ele; é lamentável que, mesmo durante uma campanha eleitoral, alguns responsáveis esqueçam a sua situação de governantes e baixem o tom do discurso procurando denegrir a imagem de quem sempre se relacionou correctamente.
Outra questão que não entendo e penso que os Portugueses também não, é a opção de ter efectuado uma campanha assente na insinuação, na suspeição, na criação de casos que possam colocar em causa o Bom Nome do Prof. Cavaco Silva.
A sua vida fala por si, foi um Homem sempre dedicado à causa pública, com um percurso notável como Primeiro-ministro, foram os dez anos de ouro de Portugal, bem como nestes cinco anos como Presidente da República.
Sempre pensei que os seus adversários se iriam tentar impor pela positiva, que face às enormes dificuldades que o País enfrenta se iriam concentrar na discussão dos problemas e soluções, assumindo um comportamento condizente com a ambição de quererem alcançar a mais alta magistratura da Nação.
Ao invés, assistimos a um alinhar pelo mesmo diapasão, o ataque pessoal feroz, a calúnia, a suspeição, deixando-se orquestrar por um Bloco de Esquerda que se assume como impoluto e justiceiro da sociedade portuguesa.
Os Portugueses terão a oportunidade de penalizar este comportamento, não se constrói uma solução para o País lançando a Democracia na lama ou colocando em causa o Bom Nome daqueles que o têm.
A Democracia tem que funcionar, o Parlamento tem que fazer o seu trabalho de escrutínio político, os tribunais têm que assegurar o cumprimento das leis e a condenaçã daqueles que a infringem, são estas as regras de um Estado de Direito.
Tocos os dias nos queixamos do estado da nossa Democracia, actuações como as que vimos nesta campanha só ajudam a denegrir ainda mais a imagem dos políticos, das instituições, perdendo a Democracia e o Povo Português.
Dois votos faço para Domingo:
Que os Portugueses se mobilizem e votem duma forma expressiva no Prof. Cavaco Silva, numa estrutura como a nossa, que se está a desmoronar, há que segurar o pilar mais consistente, reforçando-o, ninguém deve ficar em casa e há que arrumar a eleição à primeira volta.
Que os Portugueses penalizem a campanha baixa que foi feita, é preciso penalizar o Bloco de Esquerda e o Partido Socialista pelas opções que fizeram e o candidato Manuel Alegre por ter embarcado na estratégia.
Num momento tão difícil, estou certo que a aposta será na credibilidade, na coerência de um percurso político e no factor de estabilidade que precisamos que só poderá ser dado pela reeleição do Prof. Anibal Cavaco Silva, estou certo que o Distrito de Viseu lhe irá demonstrar, mais uma vez, o seu apoio inequívoco.





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