A fábrica da Citroen de Mangualde, Grupo PSA, é uma âncora para o Concelho e para o Distrito e quando passa por períodos conturbados é uma preocupação para todos nós.
Nunca, mas nunca, devemos utilizar as empresas e os motores de desenvolvimento regional como armas de arremesso político.
O desenvolvimento e a manutenção deste importante investimento, constrói-se com atitudes como a do seu Director, Munoz Codina e do Director Financeiro Elisio Oliveira, com a colaboração dos trabalhadores, só assim foi possível viabilizar a fábrica de Mangualde e assegurar o novo modelo.
Não se deite areia para os olhos, a vitória foi dos mencionados responsáveis, do seu envolvimento no Grupo PSA e dos trabalhadores que nunca baixaram os braços, não é possível viabilizar empresas que não tenham projecto.
É demagógico vir alardear, “salvámos a empresa”, o mérito é do PS e do Governo, não vimos qualquer comunicado do CEC!
Obviamente que o Governo esteve bem ao viabilizar os apoios do QREN para a candidatura do projecto para o novo modelo, o estatuto de interesse estratégico dado é fundamental, mas não é esta a sua obrigação?
Pela minha parte, contam-se por dezenas as empresas que tenho acompanhado neste difícil momento, nunca ninguém me viu publicamente a divulgar as iniciativas que tenho tomado para o efeito.
Na vida das empresas é assim que se tem de estar, só quem não sabe como funciona o mercado não percebe isto; quanto à intervenção e apoio à Citroen, os responsáveis sabem bem o acompanhamento que tenho feito, não preciso colocar-me em bicos de pés.
Aguardamos pois, com expectativa, a divulgação do novo modelo que conheceremos até ao verão bem como o lançamento em 2010.
Um investimento de 21,3 milhões de euros, uma dupla vitória, junto da casa mãe da PSA e junto do governo que apoiou.
Os bons indicadores da empresa e o seu estatuto de uma das mais competitivas no grupo que conta com 14 fábricas foram decisivos.
O empenhamento dos seus responsáveis e dos trabalhadores foram fundamentais.
Parabéns pelo facto de terem tido os pés assentes na terra, aos seus 850 trabalhadores que tiveram mente aberta e esperança no futuro e, obviamente ao governo que foi um bom catalizador da estratégia da empresa e que apoiou através do QREN.
Estou certo que será um modelo amigo do ambiente, que aposte na eficiência energética, posicionado no domínio dos utilitários para uso particular.
Aguardamos com expectativa, estamos certos que responderá aos novos conceitos de mobilidade e consumo.
Uma âncora que, com agrado, preservamos.
In Noticias de Viseu, 11 de Junho de 2009
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