Almeida Henriques

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O que se espera são respostas… positivas, claro!

Iniciámos na semana passada um conjunto de visitas aos Concelhos do Distrito, privilegiando o contacto com Autarcas e Sociedade em Geral, aproveitando para efectuar o balanço da governação socialista nestes quatro anos.
O PS propagandeia bem mas concretiza mal, desde logo no que é estruturante para o Distrito.

Nas visitas a Mangualde e Nelas, quer o IC 12 (troço Mangualde, Nelas, Canas de Senhorim), quer o IC 37 (Viseu, Nelas, Seia), estiveram a “marinar” durante quatro anos.

A ligação em auto estrada Mangualde/ Canas de Senhorim, tinha já o troço desanexado e o corredor definido, estando em curso o estudo de impacto ambiental e o IC37 tinha também iniciado idêntico estudo.

Quatro anos depois, o IC12 é incluído num pacote anunciado pelo Senhor Primeiro Ministro no inicio do Verão, aguardando adjudicação, o IC37 ainda está em estudo de impacto ambiental.

Moral da história, empurrar com a barriga para a frente durante o mandato e aparecer no período eleitoral a dar a ideia que o assunto está resolvido.

Quatro anos perdidos.

Nota dominante nestas visitas é a queixa do “veto de gaveta” utilizado pelo governo socialista face às autarquias lideradas por autarcas do PSD.

Em Mangualde, o projecto de realojamento de 100 fogos de habitação social, INH aprova e o Secretário de Estado diz não ter dinheiro, para já não falar do Centro Escolar nº. 1 de Mangualde, “emperrado” na Direcção Regional de Educação do Centro.

Em Nelas, também um projecto de habitação social aprovado, à espera de dinheiro, diversos contratos programa propostos, à espera há imenso tempo.

Aqui está o exemplo de obras que ajudariam a dinamizar as economias locais, com real valia para o desenvolvimento, era preferível disseminar várias obras como estas pelo País, como temos defendido.

Por outro lado, é inadmissível esta discriminação em função da cor partidária.

Nestes dois Concelhos, por maioria de razão, pois estão a braços com os despedimentos da Citroen e da Borgstena, que colocam no desemprego cerca de 550 pessoas.

Governo tem que responder com celeridade às questões sociais resultantes do desemprego, designadamente com acções de formação que requalifiquem estas pessoas e dando uma ajuda à economia para que se criem novos empregos.

O que se espera são respostas!

In Noticias de Viseu,  29 de Janeiro de 2009

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