Almeida Henriques

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ARQUIVO DE VISEU, SEM SOLUÇÃO À VISTA

Há um mês e meio efectuei uma pergunta ao Governo sobre o Arquivo Distrital de Viseu e o seu atraso de quatro anos e meio, a resposta não podia ser mais desoladora!
“Legislação recentemente aprovada levou à necessidade de introduzir novas alterações ao projecto inicial, o que se encontra a ser ultimado entre a Secretaria Geral deste Ministério e a equipa projectista”.

Tanto tempo, quatro anos e meio para tão pouco! O que têm os Deputados do Partido Socialista a dizer, e o candidato à Câmara de Viseu do mesmo partido?

Para agravar, questionava também o Governo sobre a eventualidade de ter havido uma candidatura ao QREN, era a voz corrente que se ouvia, a resposta não podia ser mais decepcionante, “ de referir, por último, que ainda não abriu o concurso QREN ao qual o arquivo se poderá candidatar”.

Mas, apesar disto, introduz-se um cronograma de afectação de verbas com 615.000€ para 2009, 2.000.000€ para 2010, 1.850.000€ para 2011 e 1.600.000€ para 2012.

Onde está a coerência desta resposta, se a verba já está cabimentada, de onde vem?

Se ainda não abriu o concurso para o QREN, não houve avaliação de projectos, como se sabe que vai ser aprovado?

Mais um dossier fundamental para Viseu tratado com mentira, sempre a promessa de que iria avançar, uma longa legislatura de quatro anos e meio e tudo está no estado inicial, existe a maqueta mas o projecto continua a marinar.

Que dizer deste comportamento, mais uma má noticia para Viseu.

Ainda no sector da cultura, mas já no que concerne ao Centro de Conservação e Restauro, recordam-se da questão colocada quanto ao programa de actividades do Centro?

Continua a ser virtual, existe no papel mas não funciona, o responsável máximo do PS no distrito assegurou que este serviço não iria para a região Norte mas, pelos vistos, enganaram-no, mantiveram a placa mas sem actividade.

Para isso não é preciso, placa por placa é melhor não a ter.

Por último, ainda em matéria de cultura, quando se completa o concurso de recrutamento do novo Director do Museu Grão Vasco, será que o vencedor do concurso é o anunciado desde o início?

Vou estar atento, a ser como prevejo, haja pelo menos a decência de não fazer concursos, de não frustrar as expectativas dos que concorrem, haja decoro!

Em matéria de apoios às nossas instituições, designadamente Teatro Viriato, Teatro ACERT e Teatro Montemuro, uma nota dominante também, a redução dos apoios, penalizar quem trabalha.

Uma nota muito negativa para o Ministro da Cultura, volta Manuel Maria Carrilho ou mesmo Isabel Pires de Lima, o PS de mal a pior.

Viseu sempre a perder e com o silêncio dos que deveriam ter voz dentro do PS, em prol de Viseu.

In Noticias de Viseu, 26 de Junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

SITUAÇÃO DA ECONOMIA AGRAVA-SE

Infelizmente mais uma semana com notícias negras para a evolução da economia portuguesa, é o que nos diz o boletim síntese da execução orçamental e as previsões da OCDE.
Para quem está na economia real, em contacto com os empresários, nada disto surpreende, as empresas estão cada vez mais com problemas de liquidez e de vendas.

A diminuição da receita fiscal em 20,7% derivada da quebra na cobrança do IVA e IRC não surpreende ninguém, era espectável face à quebra da economia e à diminuição do consumo, as empresas só podiam ter menos lucros e menos actividade.

A liquidez também se deteriora, cada vez mais existem incumprimentos no mercado contribuindo para o agravamento do dia a dia da actividade e para o próprio clima que se vive.

O Governo não tomou as medidas certas, designadamente para melhorar a liquidez, recordo a proposta de pagamento a horas às empresas, o pagamento do IVA com o recibo, a extinção do pagamento especial por conta e a possibilidade de compensações fiscais, seriam medidas com impacto imediato na vida das empresas e da economia.

Mesmo quando vai no bom caminho, chega tarde ou executa mal, como se verifica na medida aprovada de o IVA dos fornecimentos ao Estado ser só pago após boa cobrança; acabou por concretizar esta medida só para fornecimentos acima de 5.000€, penalizando os mais pequenos.

As linhas INVEST nunca foram devidamente direccionadas, os principais destinatários têm sido os bancos que reestruturam os seus créditos com mais garantias e o dinheiro fresco não chega às empresas e, quando chega, é com taxas que nenhuma actividade consegue pagar.

Por estas e muitas outras razões não admira que o desemprego não pare de subir, as estimativas apontam para que se atinja a preocupante taxa de 11,2% em 2010, cerca de 650.000 pessoas, par já não falar do crescimento em que teremos um recuo de 4,5% em 2009 e no ano seguinte continuará em terreno negativo.

O Governo apregoa aos quatro ventos que a culpa é da recessão internacional e eu não podia estar mais de acordo só que, se outras medidas de estimulo à economia e apoio às PME têm sido tomadas, poderíamos ter uma situação mais mitigada, se o Governo tivesse avançado a tempo com o QREN e tivesse colocado a competitividade, a inovação e as PME no centro da sua politica económica, estaríamos mais fortes para responder.

Como tenho afirmado, não podemos baixar os braços, mas que a situação preocupa muito, não há dúvida.

ARQUIVO DE VISEU, SEM SOLUÇÃO À VISTA

Há um mês e meio efectuei uma pergunta ao Governo sobre o Arquivo Distrital de Viseu e o seu atraso de quatro anos e meio, a resposta não podia ser mais desoladora!

“Legislação recentemente aprovada levou à necessidade de introduzir novas alterações ao projecto inicial, o que se encontra a ser ultimado entre a Secretaria Geral deste Ministério e a equipa projectista” e “…ainda não abriu o concurso QREN ao qual o arquivo se poderá candidatar”, são estas as respostas do Governo.

Tanto tempo, quatro anos e meio, para tão pouco! O que têm os Deputados do Partido Socialista a dizer, e o candidato à Câmara de Viseu do mesmo partido?

Mais um dossier fundamental para Viseu tratado com mentira, sempre a promessa de que iria avançar, uma longa legislatura de quatro anos e meio e tudo está no estado inicial, existe a maqueta mas o projecto continua a marinar. Está como o PSD o deixou, nada avançou

Fica mais este registo negativo da governação socialista no Distrito, situação por mim denunciada várias vezes e esta semana comprovada pela resposta do Ministério da Cultura.

In Diário de Viseu, 25 de Junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Lobo com pele de cordeiro

Após a derrota eleitoral nas eleições europeias assistimos a uma mutação do lobo que passou a vestir pele de cordeiro, a palavra humildade passou a ser utilizada à exaustão pelo Engº. José Sócrates.
Foi na noite eleitoral, na reunião do secretariado e no debate da Moção de Censura da passada quarta feira, sempre com a lógica da mensagem de plástico, pensando que é possível mascarar aquela que é a sua imagem e do governo, a arrogância, a teimosia e o não aceitar as opiniões dos outros.

Os resultados estão bem à vista no País, os portugueses fizeram o seu juízo na noite do dia 7 de Junho e, o que o Primeiro Ministro faz é dizer que com humildade democrática tem que fazer uma leitura dos resultados, para logo a seguir dizer que está muito satisfeito consigo próprio enquanto Primeiro Ministro.

De facto, vestiu a pele de cordeiro para tentar enganar os portugueses e fazer passar um novo estilo mas, a cada momento, mostra que o lobo continua a sobreviver, não se vislumbra qualquer mudança nem de discurso nem de rumo para o País.

Assim, a nossa responsabilidade é muito grande, temos que apresentar aos portugueses uma alternativa de governação para o País, um novo rumo que dê confiança, não podemos baixar os braços.

É claro que o próximo confronto eleitoral será entre duas formas de ver o País, a fórmula já estafada do PS, que agora vai pretender reciclar algumas das suas ideias mas que, em suma, o que pretende é controlar toda a sociedade e a economia, privilegiando uns em detrimento de outros e a ideia do PSD de ultrapassar a crise apostando:

Na dinâmica da iniciativa privada como motor da retoma com uma aposta nas empresas viáveis, que tenham a inovação e as exportações como objectivo principal, sem esquecer a mole de micro e PME’s que tanto têm sido prejudicadas por este Governo. Apostando nas micro e PME’s, numa lógica de transparência fiscal que se traduz na abolição do Pagamento Especial por Conta e da instituição do pagamento do IVA com o recibo para além da permissão do principio das compensações fiscais.

Na aposta numa nova relação entre o Estado e as empresas instituindo princípios que permitam ganhar o Estatuto de bom pagador, com os naturais reflexos na economia.

Com a aposta nas pessoas e promotores livres que não precisam de ter qualquer ligação a alguém.

Para já, para além da vitória eleitoral, duas batalhas vencidas, por um lado a pretensa menor arrogância do PM e do PS e o reconhecimento de que obras como o TGV não devem ser objecto de decisão por parte de um Governo em fim de festa.

Uma última constatação se reforça, o lobo não deixou de o ser, só que vestiu a pele de cordeiro.

In Noticias de Viseu, 18 de Junho de 2009

CENSURA AO GOVERNO

Utilizando os instrumentos que o Regimento da Assembleia da República coloca ao dispor dos grupos parlamentares, o CDS-PP agendou a discussão de uma Moção de Censura, uma semana depois das eleições europeias.
Há aqui claramente uma redundância, discutir no Parlamento aquilo que foi evidente na expressão do voto dos portugueses, não foi a votação uma enorme Moção de Censura ao Governo, com a vantagem de ter sido efectuada por sufrágio directo e universal?

A três meses das eleições para a Assembleia da República a relevância do debate só existiu no apontar dos erros da governação pois não teria quaisquer consequências práticas.

Existiriam outras fórmulas de debate Parlamentar para evidenciar o mau governo socialista, está agendado para o dia 2 de Julho o Debate do Estado da Nação e para esta semana teríamos mais um debate quinzenal, dos tais que José Sócrates evitou no último mês, evitou o confronto com Paulo Rangel mas não evitou a derrota e o juízo do Povo Português.

O julgamento dos portugueses não deixou dúvidas, só o Primeiro-ministro não entendeu, ao assumir que está satisfeito consigo próprio enquanto governante.

Afinal de contas, a alteração de estratégia de comunicação, deixando a postura de lobo para vestir a pele de cordeiro, logo ficou desmascarada.

No debate nada mudou, o PS usa constantemente a palavra “humildade” mas continua a comportar-se com a arrogância habitual e não assumindo os erros que nos conduziram a este abismo que é a situação económica do País.

Afinal de contas, o Governo está em funções há quatro anos e meio e a crise despoletou-se nos últimos nove meses.

Face às eleições que temos pela frente é claro que o confronto eleitoral será entre duas formas de ver o País, a fórmula já estafada do PS, que agora vai pretender reciclar algumas das suas ideias mas que, em suma, o que pretende é controlar toda a sociedade e a economia, privilegiando uns em detrimento de outros e a ideia do PSD de ultrapassar a crise apostando:

Na dinâmica da iniciativa privada como motor da retoma com uma aposta nas empresas viáveis, que tenham a inovação e as exportações como objectivo principal, sem esquecer a mole de micro e PME que tanto têm sido prejudicadas por este Governo. Apostando nas micro e PME’s, numa lógica de transparência fiscal que se traduz na abolição do Pagamento Especial por Conta e da instituição do pagamento do IVA com o recibo para além da permissão do principio das compensações fiscais.

Na aposta numa nova relação entre o Estado e as empresas instituindo princípios que permitam ganhar o Estatuto de bom pagador, com os naturais reflexos na economia.

Com a aposta nas pessoas e promotores livres que não precisam de ter qualquer ligação a alguém.

É preciso trabalhar muito e os portugueses perceberem que a saída da crise e o projecto com futuro é o que o PSD protagoniza, é este o nosso desafio para os próximos três meses, construir com todos os nossos concidadãos uma alternativa vencedora.

Uma última nota para me penitenciar face ao Desportivo de Tondela, ao seu Presidente e meu amigo Gilberto Coimbra e ao meu amigo Carlos Marta.

Foi brilhante o percurso do desportivo de Tondela que é um justo vencedor e que vem enriquecer o Distrito juntamente com o Académico de Viseu.

Não só ganhou o grupo, como ajudou com a sua performance o atingir do resultado por parte destas duas equipas do Distrito; estão pois de parabéns os atletas, dirigentes e apoiantes do Académico e do Tondela.

In Diário de Viseu, 18 de Junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Grupo PSA em Mangualde, um novo fôlego

A fábrica da Citroen de Mangualde, Grupo PSA, é uma âncora para o Concelho e para o Distrito e quando passa por períodos conturbados é uma preocupação para todos nós.
Nunca, mas nunca, devemos utilizar as empresas e os motores de desenvolvimento regional como armas de arremesso político.

O desenvolvimento e a manutenção deste importante investimento, constrói-se com atitudes como a do seu Director, Munoz Codina e do Director Financeiro Elisio Oliveira, com a colaboração dos trabalhadores, só assim foi possível viabilizar a fábrica de Mangualde e assegurar o novo modelo.

Não se deite areia para os olhos, a vitória foi dos mencionados responsáveis, do seu envolvimento no Grupo PSA e dos trabalhadores que nunca baixaram os braços, não é possível viabilizar empresas que não tenham projecto.

É demagógico vir alardear, “salvámos a empresa”, o mérito é do PS e do Governo, não vimos qualquer comunicado do CEC!

Obviamente que o Governo esteve bem ao viabilizar os apoios do QREN para a candidatura do projecto para o novo modelo, o estatuto de interesse estratégico dado é fundamental, mas não é esta a sua obrigação?

Pela minha parte, contam-se por dezenas as empresas que tenho acompanhado neste difícil momento, nunca ninguém me viu publicamente a divulgar as iniciativas que tenho tomado para o efeito.

Na vida das empresas é assim que se tem de estar, só quem não sabe como funciona o mercado não percebe isto; quanto à intervenção e apoio à Citroen, os responsáveis sabem bem o acompanhamento que tenho feito, não preciso colocar-me em bicos de pés.

Aguardamos pois, com expectativa, a divulgação do novo modelo que conheceremos até ao verão bem como o lançamento em 2010.

Um investimento de 21,3 milhões de euros, uma dupla vitória, junto da casa mãe da PSA e junto do governo que apoiou.

Os bons indicadores da empresa e o seu estatuto de uma das mais competitivas no grupo que conta com 14 fábricas foram decisivos.

O empenhamento dos seus responsáveis e dos trabalhadores foram fundamentais.

Parabéns pelo facto de terem tido os pés assentes na terra, aos seus 850 trabalhadores que tiveram mente aberta e esperança no futuro e, obviamente ao governo que foi um bom catalizador da estratégia da empresa e que apoiou através do QREN.

Estou certo que será um modelo amigo do ambiente, que aposte na eficiência energética, posicionado no domínio dos utilitários para uso particular.

Aguardamos com expectativa, estamos certos que responderá aos novos conceitos de mobilidade e consumo.

Uma âncora que, com agrado, preservamos.

In Noticias de Viseu, 11 de Junho de 2009

A MUDANÇA COMEÇOU

Os Portugueses pronunciaram-se e decidiram soberanamente, contra todas as sondagens, ou quase todas pois a da TSF dava a vitória ao PSD, e duma forma inequívoca.
Ganhámos com mais de 5% de diferença, mostrando que somos a única alternativa credível e consistente ao Governo do PS, uma primeira etapa para a mudança que Portugal precisa.

Os Portugueses demonstraram que acreditam que a saída da crise precisa de medidas mais consistentes, demonstraram como um pouco por toda a Europa que, apesar da crise com origem no sistema financeiro, continuam a acreditar no mercado e no facto de que só este pode criar riqueza e emprego, obviamente numa regulação mais exigente mas que não castre a iniciativa.

Viseu aparece como o 4º melhor resultado do País, com 43,31%, deixando o PS a 19% de distância; uma vitória nos 24 Concelhos do Distrito, mesmo naqueles que têm uma tradicional maioria socialista, pintando de laranja todo o nosso território.

Quanto ao Concelho de Viseu, também não fica margem para dúvidas, vitória folgada nas 34 Freguesias.

A Democracia é isto mesmo, o Povo escolhe, a alternância existe e há que aceitar os resultados com espírito aberto, pelo que cumprimento a posição do líder socialista no Distrito que saudou o PSD e assumiu a derrota sem desculpas.

Pela nossa parte, não há que dormir à sombra do resultado, é preciso continuar a trabalhar duma forma unida, provando a coesão que o PSD vive, cerrando fileiras em torno da sua liderança, o tempo não é de disputas internas, a situação do País obriga a que nos concentremos a apresentar propostas para o tirar do atoleiro e trilhar caminhos para a saída da crise e para o desenvolvimento.

Esta foi a primeira etapa, há que ganhar as seguintes, mostrando nas legislativas que as nossa propostas são as mais credíveis, falar verdade às Pessoas mas criando esperança num futuro melhor, apostando na livre iniciativa, na criação de riqueza e apostando numa sociedade solidária.

O País precisa de combater a crise, não baixar os braços, temos que ajudar a viabilizar as empresas com projecto, com futuro, apostar na diversificação dos mercados, não perder de vista que a inovação é sempre o motor, mesmo em tempos de crise e, sobretudo, promover uma mentalidade e espírito mais empreendedores.

Quanto ao Distrito é preciso que todos compreendam que o nosso desenvolvimento depende, sobretudo, de nós e dos caminhos que saibamos traçar, na construção de uma rede de desenvolvimento que a todos envolva, cidadãos, autarquias, empresas, instituições, políticos, numa estratégia clara que não seja só para favorecer uns quantos, numa atitude aberta que não exclua ninguém.

Não é com arrogância e mentira que se constrói o nosso futuro colectivo, se está em causa a defesa do nosso Distrito, temos que estar unidos, independentemente do partido.

O desenvolvimento constrói-se com atitudes como a do Director da PSA (Citroen), Munoz Codina e do Director Financeiro Elisio Oliveira, com a colaboração dos trabalhadores, só assim foi possível viabilizar a fábrica de Mangualde e assegurar o novo modelo.

Não se deite areia para os olhos, a vitória foi dos mencionados responsáveis, do seu envolvimento no Grupo PSA e dos trabalhadores que nunca baixaram os braços, não é possível viabilizar empresas que não tenham projecto.

É demagógico vir alardear, “salvámos a empresa”, o mérito é do PS e do Governo, não vimos qualquer comunicado do CEC!

Obviamente que o Governo esteve bem ao viabilizar os apoios do QREN para a candidatura do projecto para o novo modelo, o estatuto de interesse estratégico dado é fundamental, mas não é esta a sua obrigação?

Pela minha parte, contam-se por dezenas as empresas que tenho acompanhado neste difícil momento, nunca ninguém me viu publicamente a divulgar as iniciativas que tenho tomado para o efeito.

Na vida das empresas é assim que se tem de estar, só quem não sabe como funciona o mercado não percebe isto; quanto à intervenção e apoio à Citroen, os responsáveis sabem bem o acompanhamento que tenho feito, não preciso colocar-me em bicos de pés.

Uma última palavra de felicitações ao Académico de Viseu, aos seus dirigentes e atletas, só com um trabalho consistente e sem megalomanias se conseguirá catapultar o nosso clube ao lugar que merece.

Parabéns por mais esta etapa, com o esforço e empenhamento dos atletas e com uma gestão responsável, foi possível alcançar esta meta.

Parabéns e felicidades para a próxima época.

In Diário de Viseu, 11 de Junho de 2009
A MUDANÇA COMEÇOU

Os Portugueses pronunciaram-se e decidiram soberanamente, contra todas as sondagens, ou quase todas pois a da TSF dava a vitória ao PSD, e duma forma inequívoca.

Ganhámos com mais de 5% de diferença, mostrando que somos a única alternativa credível e consistente ao Governo do PS, uma primeira etapa para a mudança que Portugal precisa.

Os Portugueses demonstraram que acreditam que a saída da crise precisa de medidas mais consistentes, demonstraram como um pouco por toda a Europa que, apesar da crise com origem no sistema financeiro, continuam a acreditar no mercado e no facto de que só este pode criar riqueza e emprego, obviamente numa regulação mais exigente mas que não castre a iniciativa.

Viseu aparece como o 4º melhor resultado do País, com 43,31%, deixando o PS a 19% de distância; uma vitória nos 24 Concelhos do Distrito, mesmo naqueles que têm uma tradicional maioria socialista, pintando de laranja todo o nosso território.

Quanto ao Concelho de Viseu, também não fica margem para dúvidas, vitória folgada nas 34 Freguesias.

A Democracia é isto mesmo, o Povo escolhe, a alternância existe e há que aceitar os resultados com espírito aberto, pelo que cumprimento a posição do líder socialista no Distrito que saudou o PSD e assumiu a derrota sem desculpas.

Pela nossa parte, não há que dormir à sombra do resultado, é preciso continuar a trabalhar duma forma unida, provando a coesão que o PSD vive, cerrando fileiras em torno da sua liderança, o tempo não é de disputas internas, a situação do País obriga a que nos concentremos a apresentar propostas para o tirar do atoleiro e trilhar caminhos para a saída da crise e para o desenvolvimento.

Esta foi a primeira etapa, há que ganhar as seguintes, mostrando nas legislativas que as nossa propostas são as mais credíveis, falar verdade às Pessoas mas criando esperança num futuro melhor, apostando na livre iniciativa, na criação de riqueza e apostando numa sociedade solidária.

O País precisa de combater a crise, não baixar os braços, temos que ajudar a viabilizar as empresas com projecto, com futuro, apostar na diversificação dos mercados, não perder de vista que a inovação é sempre o motor, mesmo em tempos de crise e, sobretudo, promover uma mentalidade e espírito mais empreendedores.

Quanto ao Distrito é preciso que todos compreendam que o nosso desenvolvimento depende, sobretudo, de nós e dos caminhos que saibamos traçar, na construção de uma rede de desenvolvimento que a todos envolva, cidadãos, autarquias, empresas, instituições, políticos, numa estratégia clara que não seja só para favorecer uns quantos, numa atitude aberta que não exclua ninguém.

Não é com arrogância e mentira que se constrói o nosso futuro colectivo, se está em causa a defesa do nosso Distrito, temos que estar unidos, independentemente do partido.

O desenvolvimento constrói-se com atitudes como a do Director da PSA (Citroen), Munoz Codina e do Director Financeiro Elisio Oliveira, com a colaboração dos trabalhadores, só assim foi possível viabilizar a fábrica de Mangualde e assegurar o novo modelo.

Não se deite areia para os olhos, a vitória foi dos mencionados responsáveis, do seu envolvimento no Grupo PSA e dos trabalhadores que nunca baixaram os braços, não é possível viabilizar empresas que não tenham projecto.

É demagógico vir alardear, “salvámos a empresa”, o mérito é do PS e do Governo, não vimos qualquer comunicado do CEC!

Obviamente que o Governo esteve bem ao viabilizar os apoios do QREN para a candidatura do projecto para o novo modelo, o estatuto de interesse estratégico dado é fundamental, mas não é esta a sua obrigação?

Pela minha parte, contam-se por dezenas as empresas que tenho acompanhado neste difícil momento, nunca ninguém me viu publicamente a divulgar as iniciativas que tenho tomado para o efeito.

Na vida das empresas é assim que se tem de estar, só quem não sabe como funciona o mercado não percebe isto; quanto à intervenção e apoio à Citroen, os responsáveis sabem bem o acompanhamento que tenho feito, não preciso colocar-me em bicos de pés.

Uma última palavra de felicitações ao Académico de Viseu, aos seus dirigentes e atletas, só com um trabalho consistente e sem megalomanias se conseguirá catapultar o nosso clube ao lugar que merece.

Parabéns por mais esta etapa, com o esforço e empenhamento dos atletas e com uma gestão responsável, foi possível alcançar esta meta.

Parabéns e felicidades para a próxima época.

AntónioIn Diário de Viseu, 11 de Junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

SIM, … CONSEGUIMOS!

Sempre acreditei que o PSD tinha todas as condições para vencer as eleições para o Parlamento Europeu, que os Portugueses não deixariam de mostrar um grande cartão amarelo à governação socialista.
Mas, confesso, não esperava um resultado tão expressivo, apesar da sondagem da TSF que nos dava a vitória, todas as outras apontavam para uma vitória do PS, embora sentíssemos na rua que o descontentamento era muito grande.

Nasce pois uma nova esperança para Portugal, é notório que somos hoje uma alternativa credível ao Partido Socialista, que a estabilidade que vivemos, a mensagem que passamos e a grande perfomance do Paulo Rangel, permitiram este resultado fantástico.

O caminho, agora, é construir um Governo e um programa credíveis, mostrar aos portugueses que, falando verdade e envolvendo-os, é possível construir um novo Portugal, encontrar caminhos para sair da crise, sem demagogia, sem controlo de tudo e de todos, criando uma vaga de fundo que a todos envolva.

É esta a responsabilidade da nossa líder, Dra. Manuela Ferreira Leite, continuar o percurso que levará a que o PSD assuma a governação do País nas eleições legislativas, este foi o primeiro passo, há ainda um longo percurso a fazer.

Outro dado relevante é que estes resultados, apesar do preocupante número da abstenção, fazem acreditar que é possível criar um governo estável que não seja de esquerda, é preciso trabalhar muito para criar esta alternativa.

A maledicência da campanha do PS traduziu-se numa estrondosa reprovação por parte dos portugueses e, no que ao nosso Distrito diz respeito, palavras para quê!

Num total de 24 Concelhos, ganhámos em todos, deixámos o PS a 19% de distância, em termos percentuais perde 16% face às eleições de 2004.

No contexto nacional só a Madeira, Bragança e Vila Real tiveram um resultado superior a Viseu, está o PSD de parabéns pela campanha e pela escolha de Marina Leitão para integrar a lista; estou certo que não faltará muito para vir a ocupar o seu lugar no Parlamento Europeu.

Afinal de contas, as campanhas de plástico, o constante dizer mal dos outros, o tentar fazer passar uma mensagem desfasada da realidade não convence os portugueses.

Mais uma vez os Portugueses e, em especial os viseenses, provaram que sabem o que querem e penalizaram quem governa mal, lançando a base para uma alternativa credível de futuro.

Saibamos trabalhar todos em conjunto que, estou certo, teremos mais motivos para comemorar este ano, sobretudo se construirmos um projecto que dê alento, esperança, que leve Portugal a acreditar que é possível sair deste atoleiro a que nos conduziu o Engº. José Sócrates.

Sim, … conseguimos! E vamos conseguir, com o apoio dos portugueses que querem um Portugal com futuro e em que se fale verdade.

In Noticias de Viseu, 08 de Junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

UM VOTO NO PSD É UM VOTO NA MUDANÇA

A campanha eleitoral para o Parlamento Europeu chega ao fim e só falta o veredicto final, o do Povo, que espero seja penalizador para um Partido Socialista que nos tem conduzido para um beco sem saída, para uma situação económica que levará muitos anos a recuperar, para já não falar da taxa de desemprego, a maior dos últimos 25 anos.
O Ministro do Trabalho vem apontar o dedo à crise internacional, sem dúvida que tem um enorme peso mas, também não existiram politicas viradas para a promoção do empreendedorismo e, sobretudo, houve uma ausência total de politicas viradas para as micro e PME o que levou à destruição e enfraquecimento desta importante malha empresarial do País.

Embora o que esteja em causa seja a eleição dos Deputados Europeus, os portugueses em geral e os viseenses em particular, têm a oportunidade de manifestar o seu descontentamento permitindo ao PSD sair das eleições como vitorioso.

A escolha de Paulo Rangel, como já escrevi na semana passado, foi uma enorme lufada de ar fresco, um candidato com um bom discurso, arejado e com mensagem clara de aposta nas pessoas, nos jovens, de oposição total a novos impostos, que não utilizou o discurso baixo para conquistar votos.

De um lado, temos o PSD com um discurso construtivo, obviamente critico face ao caminho que o Governo tem seguido, coerente com a liderança nacional, que dá palco ao seu cabeça de lista.

Do outro, temos o candidato do PS que, cada semana que passa, tem que ser corrigido no seu discurso, em constante dissonância com José Sócrates.

O erro de casting foi tal que obrigou o Primeiro-Ministro a envolver-se intensamente na campanha para controlo de danos, o que o tornará responsável directo pelo resultado, seja ele qual for.

Quanto ao estilo de campanha, o PS apostou num modelo de plástico, foi visível no comício em Viseu, o aparelho só por si não ganha eleições, cria uma falsa ilusão.

O PSD aposta num modelo de contacto com a sociedade, com os autarcas, com os empresários, com todos aqueles que sofrem na pele as agruras da governação socialista, um estilo de sobriedade e de falar verdade aos portugueses.

O PS, pela voz do seu cabeça de lista, vem lançar sobre o PSD um conjunto de ataques procurando colar-nos ao BPN, que falta de nível, os portugueses sabem bem o trabalho que temos feito na Comissão de Inquérito ao BPN, um exemplo de serviço público que por todos tem sido elogiado.

Em cada momento, só a verdade nos tem movido, importa apurar o que falhou na supervisão do Banco de Portugal e saber se o Governo não teria outras formas de resolver o problema que não fosse a nacionalização; para já é notório que a opção do Governo está a custar muito dinheiro aos portugueses, outra forma de participação na gestão, com co-responsabilização dos accionistas, poderia ter sido bem mais económico ou, a nacionalização do Grupo todo ou mesmo a gestão deste sem nacionalização.

Nunca, em momento algum, se viu algum dirigente ou candidato destacado do PSD a colar o PS ao caso Casa Pia ou ao recente FreePort, é pois uma vergonha a postura de Vital Moreira.

Os portugueses julgarão e decidirão soberanamente, importando que não fiquem em casa e votem nestas eleições, as primeiras de um ciclo que deverá servir para mudar o rumo do País.

Em Viseu, Paulo Rangel e Manuela Ferreira Leite juntaram-se num esforço final de passar uma mensagem de esperança e de futuro aos viseenses e a todos os portugueses.

Sem a encenação do PS, tivemos uma genuína jornada de contacto com as populações em Lamego, em Tondela e em Viseu, sentiram bem o calor do apoio das gentes das Beiras, sentiram que é possível ganhar no próximo domingo, 7 de Junho.

É Pois com um apelo ao voto no PSD e a que não fique em casa no próximo domingo que termino esta crónica da semana.

Estou convicto que o Povo não deixará de mostrar o seu descontentamento face ao PS e que o PSD sairá como o partido mais votado das eleições europeias, no País e em Viseu.

Para Viseu, um bom resultado poderá resultar na eleição da Engº. Marina Leitão Amaro, seria com toda a certeza uma boa representante das Beiras em Bruxelas.

In Diário de Viseu, 04 de Junho de 2009