Almeida Henriques

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Tempos de Mudança

No dia em que escrevo este artigo, inicia-se o Congresso do PSD de consagração da Nova Liderança, com Pedro Passos Coelho a entrar com o pé direito, cumprindo aquilo que prometeu no dia da vitória, a Unidade do PSD.

Consagrar como primeiro objectivo a unidade do Partido, é um exercício de grande visão de alguém que está disposto a construir um projecto sólido que mereça a confiança do Portugueses.

Os convites formulados a Paulo Rangel e José Pedro Aguiar Branco, bem como a anuência aos mesmos, é um óptimo sinal para o futuro, é tempo de unir esforços pois o País precisa, um PSD unido, onde todos os seus valores devem ser aproveitados, o exercício de uma liderança legitimada por uma votação expressiva, obviamente no respeito da diversidade de pensamento, sempre apanágio do Partido desde Sá Carneiro.

Estou convicto que, do Congresso, sairá uma imagem de unidade num Partido que é de todos, principio reafirmado pelo novo Presidente num jantar com mandatários e directores de campanha; o esforço foi de todos mas, agora, todas as energias devem ser canalizadas para um esforço conjunto da direcção e dos órgãos nacionais, bem como de todas as estruturas autónomas e organizacionais, concelhias e distritais.

Conquistado, unido e organizado o PSD, é tempo de conquistar o País, com uma liderança renovada, com ideias que os portugueses percebam e adoptem como suas, num exercício de oposição responsável que não quer o poder a todo o custo, mas que não se coibirá de marcar as suas diferenças nem levará o Governo ao colo.

Também na próxima semana será eleita a nova Direcção do Grupo Parlamentar do PSD, Miguel Macedo perfila-se como candidato único, penso que merecerá o apoio inequívoco da bancada, bem como a equipa que irá apresentar.

È fundamental manter um ritmo forte e com sentido de responsabilidade, comportamento que já vai sendo habitual neste novo Grupo Parlamentar, bem como um bom entrosamento com a direcção politica.

No que ao nosso Distrito diz respeito, também se inicia um mandato renovado, com uma nova liderança de Mota Faria, mereceu todo o meu apoio, conhece bem o Distrito e o Partido, sabe que os próximos tempos serão de grande exigência, preparar o PSD para os próximos embates e promover um debate que tanto tem faltado, quer a nível nacional quer distrital.

Tenho esperança que o Distrito de Viseu saia reforçado nos órgãos nacionais, isso permitirá um trabalho em rede que a todos beneficiará.

Abre-se, pois, um ciclo de mudança e de renovada esperança.

Uma última referência para a iniciativa que desenvolvi de preparar um Projecto de Resolução que impeça o encerramento da 2ª. Repartição de Finanças de Viseu.

Esperei até 4ª. feira pela resposta dos Deputados do PS eleitos por Viseu, depois de ter tido o acordo dos quatro do PSD e do Hélder Amaral do CDS-PP, acabei por entregar na Mesa com cinco assinaturas.

Mais uma vez, apesar dos discursos de discordância, quer Acácio Pinto, quer José Junqueiro, perdem uma oportunidade de se juntarem aos seus Pares de Viseu.

Pelos vistos, não entenderam os sinais de Mudança, que já vêm do resultado eleitoral que retirou a maioria absoluta PS e deu a vitória ao PSD no Distrito, teria sido apreciado pelos Viseenses verificar que todos os seus Deputados eleitos estavam do mesmo lado a defender os interesses da nossa Terra.

In Diário de Viseu de 9 de Abril de 2010



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