A conjuntura que atravessamos é de grandes dificuldades, que o digam as famílias, os desempregados e as empresas, só na cabeça do Ministro das Finanças a crise está no fim, talvez os indicadores macro apontem para aí, mas não é o que sentimos na economia real.
Com postura responsável temos defendido diversas medidas em que se inserem um conjunto de obras, disseminadas pelo País, que teriam o efeito de animar as economias de proximidade.
No oposto, o PS tem defendido uma politica de grandes obras em que insere o TGV, os grandes concursos de auto estradas, mesmo em regiões saturadas do País, o novo aeroporto de Lisboa e, mesmo na questão das melhoria do parque escolar, que podia ter o efeito de proximidade, tratou de criar grandes pacotes para só estarem ao alcance das grandes empresas.
Não podíamos estar mais em desacordo e, face à grave situação, temos defendido o adiamento destes megas projectos e uma reavaliação à luz da actual situação.
Em momento algum colocámos em causa o que é essencial, como a ligação em Auto-estrada Viseu Coimbra ou a conclusão do IC 12, que permitirá a ligação entre Mangualde e Canas de Senhorim.
Também aqui o PS quis lançar um mega projecto, juntando na mesma concessão Centro um vasto conjunto de estradas.
Nós só queríamos que lançassem estas duas auto estradas, fundamentais para o nosso desenvolvimento, mas há quatro anos e meio que estamos à espera.
Que motivos justificam que, um longo mandato depois, ainda não se tenha adjudicado a auto-estrada Viseu Coimbra?
Procura-se agora atirar areia para os olhos, agitar o papão de que o PSD está contra esta obra, uma pura mentira.
E que dizer do transporte ferroviário?
Há cinco anos, a discussão girava em torno da possibilidade da ligação de Viseu à linha da Beira Alta, a Câmara de Viseu definiu o local para a estação; outra discussão era a possibilidade de se acelerar a ligação ferroviária entre Aveiro e Viseu, com ligação à linha da Beira Alta, para que Viseu ficasse servida com comboio e permitir o escoamento de passageiros e mercadorias oriundas do Centro e Norte do País.
Com a miragem do TGV, tão apregoada pelos socialistas, todas estas soluções, mais viáveis, foram colocadas na gaveta, à espera do sonho, para as calendas gregas.
Moral da história, Viseu continua sem comboio e sem perspectivas de o ter num futuro próximo.
Mais uma vez a propaganda socialista no seu máximo expoente e Viseu fica a perder.
In Noticias de Viseu, 04 de Julho de 2009
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