Almeida Henriques

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O Povo decidiu, honrem-se os compromissos

O Povo votou, não com a afluência que se previa, mas não deixou margem para dúvidas, efectuou as suas escolhas.
No que a Viseu diz respeito, o PSD passa a ser o primeiro partido, de uma situação de derrota por 449 votos em 2005, passámos à situação de partido vencedor, com a confortável margem de 5.931 votos.

Os Viseenses quiseram penalizar o Partido Socialista, manifestaram-se contar a inércia dos últimos quatro anos e meio duma forma clara e inequívoca; as mentiras de que se destaca a não concretização auto-estrada Viseu Coimbra foram penalizadas

Com toda a legitimidade, enquanto Deputados da Oposição eleitos, lutaremos para que os compromissos sejam honrados, o nosso fio condutor serão os dez compromissos por nós assumidos no processo eleitoral e exigir do PS que efectue as obras estruturantes de que o Distrito tanto carece.

Exigiremos que o Governo assuma um cronograma quanto à execução da ligação em auto-estrada Viseu Coimbra e Mangualde Canas de Senhorim (IC12), bem como a assumpção, em definitivo, do que se vai fazer com a ligação ferroviária; não esqueceremos outras vias estruturantes como o IC26 que permitiria desencravar o Norte do Distrito.

A questão da Universidade Pública tem que voltar a ser discutida, exigiremos a reabertura do processo, duma forma participada e com o envolvimento dos três estabelecimentos de ensino superior de Viseu, bem como do tecido económico.

Outras obras como o Arquivo Distrital de Viseu, o Matadouro e a Escola de Ranhados terão da nossa parte um acompanhamento diário.

O investimento no Distrito, a dinamização dos Pólos Urbanos e a captação de novos investimentos para Viseu, única forma de combater o flagelo do desemprego, merecerão da nossa parte a maior atenção.

Assumimos que o nosso compromisso é com os viseenses, aqueles que nos elegeram, assim o faremos e exigiremos dos restantes Deputados eleitos o mesmo comportamento, é esta determinação que nos move.

Quanto aos resultados nacionais, o PS perde a maioria absoluta, reduz a sua representação parlamentar em cerca de 30 mandatos, terá que ter uma outra postura, assumir uma atitude mais dialogante e enérgica para resolver os graves problemas que criou no País, agravados pela crise internacional.

Esperamos que não adopte uma atitude titubeante, aliando-se à esquerda, quando quiser legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo e piscando o olho ao PSD ou ao CDS quando se tratar de aprovar leis que apostem no mercado e no desenvolvimento da economia, vamos aguardar pelo evoluir dos acontecimentos.

Quanto ao futuro, o PSD tem que se concentrar agora nas próximas eleições autárquicas, estou certo que os portugueses distinguirão os dois actos eleitorais, teria sido uma economia de meios que se tivessem realizado em simultâneo as duas eleições.

O País precisa de equilíbrios, o PSD terá que consolidar a sua posição de maior partido do poder local, é uma forma de compensar a maioria de esquerda que fica no Parlamento.

Depois da vitória nas autárquicas, há que olhar para dentro do partido, pensando nos sinais que os portugueses nos quiseram dar, é preciso encontrara novas lideranças, novos protagonistas, causas que mobilizem as Pessoas, frontalidade e genica na defesa dos nossos ideais, não se podem perpetuar os que persistem num rumo que não nos conduziu à vitória, numa conjuntura que seria, à partida, favorável.

Para já, unamos esforços para o dia 11 de Outubro para depois, com firmeza e serenidade conseguirmos encontrar novos caminhos para o futuro, mais do que nunca o País precisa de um PSD forte, organizado e que saiba para onde vai.

In Noticias de Viseu, 28 de Setembro de 2009

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